Quieta! Por favor, não perturbe meu sono. Sinto que posso ter aprendido, mas são apenas sensações transparentes e nada mais que isso, nada além do barulho dentro dos meus pensamentos.
Duas
vezes mais. É tudo tão confuso, tão estranho, ainda que previsível. Talvez eu
deva continuar aqui, deitado, tentando não acordar, mas não há escolha, muito
menos tempo. E as lágrimas desaparecem por um instante e tudo volta ao normal,
ou pelo menos se tenta.
Não
há nada de errado com o que somos, e sim com o que nos tornamos. Sempre temos
escolhas e sempre somos consequência de nossas decisões, claro, se não formos
vítimas de um “intocável” destino.
É
bem verdade que ninguém vive em sonhos, porque tudo não passa de uma criação
surreal, ironia, pois ninguém realmente vive sem sonhar.
E
eu continuo aqui insistindo: deixe-me quieto, porque ainda existe muitas
fantasias para construir, se é que você consegue acompanhar meus passos.
Preciso manter-me ocupado ou os mesmos dois dias permanecerão estranhos e
confusos.
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