Já
sentiu “seus ossos esfriarem” e seu corpo reagir de maneira confusa quando está
próximo à pessoa amada, ainda que sem saber se pelo menos despretensiosamente
ele é correspondido?
Pois
é, o amor tem disso. É controverso, impugnante. Age com sua própria razão,
apoderando-se de nossa alma. Torna-nos seres vulneráveis e ao mesmo tempo
dependentes.
Sem
disfarces, sem certezas. O amor é essa magia sinuosa, que o faz tão completo.
Pulsa em nossa veia de forma magistral, imponente. É capaz de infringir as
desavenças; de nos fazer rir mesmo quando não encontramos o verdadeiro motivo
para isso, ainda assim, parece a melhor forma de expressar-nos.
O
amor é a única energia inteligível capaz de tocar em nosso coração. Capaz de
virar do avesso nossas idéias, nossas verdades. De nos fazer sofrer, chorar,
sorrir.
O
amor é esse vento irreverente que transcende a realidade. É a culpa, a
insensatez, a lógica inconveniente.
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